O impacto silencioso das variações de tensão em suas operações

 

Este artigo aborda os problemas mais comuns enfrentados por empresas devido à instabilidade elétrica, desde a queima inexplicável de equipamentos até paradas de produção que comprometem a lucratividade e a confiança do cliente.

Sua empresa já enfrentou a frustração de uma máquina que parou de funcionar sem motivo aparente? Ou talvez a queima recorrente de componentes eletrônicos que, teoricamente, deveriam durar anos? Muitas vezes, a causa raiz desses problemas não está no equipamento em si, mas em um inimigo invisível e subestimado: a variação de tensão na rede elétrica. Problemas que são frequentemente atribuídos a falhas de manutenção, erro humano ou "azar" podem, na verdade, ser sintomas de uma alimentação elétrica de má qualidade.

Desde pequenos escritórios a grandes complexos industriais, nenhuma empresa está imune aos efeitos nocivos da instabilidade elétrica. A energia que recebemos da concessionária percorre um longo caminho e está sujeita a inúmeras interferências, desde descargas atmosféricas a flutuações de demanda na vizinhança. O resultado é que a tensão que chega às suas tomadas e painéis elétricos raramente é a ideal. Essas variações, por menores que sejam, agem como um veneno lento, degradando a saúde dos seus ativos e comprometendo a eficiência da sua operação.

Sinais de que sua Empresa Sofre com Variações de Tensão

Muitos problemas do dia a dia podem ser um indicativo de que a qualidade da sua energia precisa de atenção. Identificar esses sinais é o primeiro passo para diagnosticar a doença e aplicar o tratamento correto.

Queima Frequente de Equipamentos: Se computadores, fontes de alimentação, lâmpadas LED e outros dispositivos eletrônicos queimam com uma frequência anormal, a sobretensão pode ser a culpada. Picos de tensão, mesmo que durem apenas microssegundos, são suficientes para destruir circuitos sensíveis.

Paradas Inesperadas de Maquinário: Motores que desligam sozinhos, sistemas de controle que reiniciam ou linhas de produção que param sem um comando claro são, muitas vezes, uma reação a uma queda momentânea de tensão (subtensão). O equipamento se autoprotege (ou falha) ao detectar que a energia não é suficiente para operar de forma segura.

Superaquecimento de Motores e Painéis: Um motor que opera mais quente do que o normal ou painéis elétricos que irradiam calor excessivo podem ser um sintoma de subtensão ou de desequilíbrio entre as fases. O equipamento tenta compensar a energia deficiente puxando mais corrente, o que gera calor e desperdício.

Mau Funcionamento de Equipamentos Sensíveis: Equipamentos de laboratório, servidores de TI, e sistemas de automação de precisão são extremamente intolerantes a variações. Erros de processamento, perda de dados e falhas de comunicação podem ser diretamente causados por uma rede elétrica instável.

Redução da Vida Útil dos Ativos: Talvez o sintoma mais traiçoeiro de todos. Seus equipamentos podem não falhar imediatamente, mas a exposição contínua a tensões inadequadas causa um desgaste acelerado. Um motor que deveria durar 15 anos pode falhar em 5, e um drive eletrônico que deveria operar por uma década pode precisar de substituição em 2 ou 3 anos. É um custo oculto que corrói a lucratividade da empresa a longo prazo.

O Diagnóstico: Como Saber se a Tensão é o Problema?

A única forma de ter certeza é medir. A instalação de monitores de tensão em pontos estratégicos da sua instalação elétrica permite um diagnóstico preciso e contínuo da qualidade da energia. Esses dispositivos registram e atuam contra as anomalias, oferecendo uma visão clara do que está acontecendo na sua rede.

Monitores de Mínima e Máxima Tensão: Atuam como guardiões, desligando um circuito sempre que a tensão sai de uma faixa segura, protegendo os equipamentos de danos imediatos.

Monitores de Falta e Sequência de Fase: Essenciais para sistemas trifásicos, garantem que todas as fases estejam presentes e na ordem correta, prevenindo a queima de motores e acidentes operacionais.

Monitores Multifuncionais: As soluções mais completas (como o modelo BVT da COEL) oferecem um diagnóstico completo, monitorando tensão, falta de fase, sequência e até o equilíbrio entre as fases. Eles não apenas protegem, mas também fornecem dados valiosos para a equipe de manutenção.

Conclusão: De Reativo a Proativo

Continuar a trocar equipamentos queimados e a remediar paradas de produção é uma abordagem reativa e dispendiosa. Se sua empresa já experimentou qualquer um dos problemas descritos, é um forte indicativo de que as variações de tensão já estão causando prejuízos. A implementação de monitores de tensão transforma a gestão de manutenção de uma postura reativa para uma proativa.

Ao proteger seus ativos, você não está apenas evitando o custo de substituição de um equipamento. Você está garantindo a continuidade do seu negócio, a satisfação do seu cliente e a segurança da sua equipe. A pergunta que todo gestor deveria se fazer não é "Quanto custa instalar um monitor de tensão?", mas sim "Quanto minha empresa já está perdendo por não ter um?".

 

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